sexta-feira, 23 de novembro de 2018

É verdade que a economia dos EUA nunca esteve tão bem, como diz Trump?


Trump


                                                                   (Foto: www.bbc.com)



Rafael Bianco Fernandes (Fonte original: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-45919430)
                                                   
O presidente Donald Trump diz que a economia americana nunca esteve tão bem.
Ele tem repetido isso na campanha para as eleições de novembro, quando os americanos vão às urnas escolher os integrantes das duas Casas do Congresso Nacional, alguns governadores e prefeitos.

De acordo com uma estimativa de setembro do jornal americano Washington Post, Trump fez essa afirmação 40 vezes em três meses. O serviço de checagem de notícias da BBC News foi atrás de dados para verificar se a declaração do presidente americano condiz ou não com a realidade.
O resultado é que, de fato, a economia dos Estados Unidos vai bem. Mas já esteve melhor em alguns momentos do passado. E alguns indicadores não são tão positivos, como o aumento real de salários.

PIB

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA - a soma de todas as riquezas do país - foi significativo.
variação do PIB nos governos Obama e Trump
                                                  
O indicador alcançou a taxa anual de 4,2% no segundo trimestre de 2018. É melhor dos últimos anos, mas menor que os 4,9% alcançados no terceiro trimestre de 2014. E houve épocas nas décadas de 1950 e 1960 em que o crescimento do PIB foi ainda maior.

"Se você optar por enxergar a saúde da economia com base no PIB, as afirmações de Trump não são tão precisas quando comparamos com o boom econômico dos Estados Unidos nos anos do pós-guerra", diz Megan Black, professora de história da London School of Economics, no Reino Unido.
"O período pós-guerra foi de grande crescimento econômico, mais notadamente em manufatura, mas também em agricultura, transporte, comércio, finanças, mercado imobiliário e mineração."
O mesmo vale para a taxa de desemprego - também usada quando se fala em medir a saúde da economia - que alcançou 3,7% em setembro deste ano.
Na década de 1950, houve anos em que a taxa de desemprego estava mais baixa que agora. Portanto, os indicadores atuais são bons, mas não os melhores da história.

Mercado de ações

Gráfico dow jones


Donald Trump tem destacado a valorização do mercado de ações dos Estados Unidos, em particular a Média Industrial Dow Jones, que acompanha as ações de 30 das maiores empresas americanas.
É verdade que elas atingiram altas recordes durante a administração Trump.
Os apoiadores do presidente argumentam que esse crescimento foi influenciado por cortes de impostos, a política de colocar os interesses dos "Estados Unidos em primeiro plano", a adoção de medidas para reduzir a burocracia e as promessas de investimento em infraestrutura.

Trabalho e salários


E o que está acontecendo na economia quanto a emprego e renda?


taxa de desemprego

Como vimos, a taxa de desemprego atualmente é de 3,7% - a mais baixa desde 1969.
Ela vem caindo por alguns anos - uma queda que começou durante a presidência de Barack Obama.
Ryan Sweet, da consultoria Moody's Analytics, aponta que o fator chave para esse resultado foi a mudança no perfil da mão-de-obra americana.
Há uma proporção maior de trabalhadores mais velhos e com alto nível de escolaridade - e para essas duas categorias as taxas de desemprego são tradicionalmente menores.
"O mercado de trabalho nos anos 2000 tinha uma taxa de desemprego menor que 4%. Mudanças demográficas desde então sugerem que o percentual atual poderia ser ainda menor os 3,7% vistos em setembro", diz Sweet.

Trump também tem ressaltado quedas recordes nas taxas de desemprego entre a população negra.desemprego entre mulheres e negros


De fato, em maio deste ano, o desemprego entre negros caiu para 5,9%, o percentual mais baixo desde 1970.

Algumas reportagens da imprensa americana destacaram, na época, questões importantes:
- Esses percentuais tendem a ser voláteis, variando mês a mês
- Essa taxa ainda assim é estatisticamente maior que as de outros grupos étnicos.
E a filha do presidente, Ivanka Trump, tuitou recentemente que a taxa de desemprego entre mulheres estava em queda pelo 65º ano consecutivo.
Mais uma vez é importante destacar que a redução começou antes de Trump tomar posse.
Quanto a salários, a média da remuneração por hora trabalhada em 2017 teve um crescimento entre 2,5% e 2,9% - seguindo uma tendência de alta que começou na administração Obama.

Salários nos EUA

Em setembro deste ano, o aumento foi de 2,8%. Mas a inflação ficou em 2,7%, portanto o aumento real foi bem menor.

Outro indicador que vale à pena ser observado é a renda familiar. A média da renda tem crescido nos últimos três anos, mas a velocidade diminuiu, segundo dados oficiais.
Em setembro, o US Census Bureau (o IBGE americano) questionou se o recorde em 2017 de US$ 61,3 mil por ano foi alto em decorrência de diferenças na metodologia da pesquisa nos anos anteriores.
É verdade que o estímulo fiscal, o corte de impostos e o aumento nos gastos do governo durante o governo Trump ajudaram a promover um crescimento, mesmo que nem todos estejam sentindo essa melhora.
Alguns analistas questionam por quanto tempo a trajetória econômica vai continuar.
"Nós estamos experimentando um boom agora, mas é provável isso acabe na próxima década, quando o estímulo fiscal tiver que ser reduzido e a economia tiver que lidar com taxas de juros mais altas", diz Mark Zandi, do Moody's Analytics.



Diferentes, porém iguais: Saiba as semelhanças e diferenças entre Trump e Bolsonaro

No discurso polêmico, ambos muitas vezes foram críticos às minorias e defendem ideias políticas de extrema-direita; mas há pontos discordantes


                                                                        (Foto: notícias.uol.com.br)

Rafael Bianco Fernandes. Fonte: noticiasr7.com (adaptado)


Bolsonaro e Trump possuem carreiras políticas e origens distintas. Bolsonaro está na política há 30 anos, Donald Trump iniciou sua carreira vindo do empresariado. No entanto, apesar das diferenças, ambos são muito parecidos devido à semelhança em seus discursos e na defesa de ideias politicas de extrema-direita.

SEMELHANÇAS
Métodos ditatoriais e ditadura
Trump - EUA deveriam usar afogamento como método de interrogatório contra membros do Daesh.
Bolsonaro - Ele é defensor da ditadura militar do Brasil, ocorrida entre 1964 e 1985, e do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015), que foi chefe do DOI-CODI do II Exército, um dos órgãos que atuaram na repressão política, durante o regime militar.
Mulheres
Trump - Já disse, em conversa gravada, que as mulheres, ao completarem 35 anos, devem "sair de cena". Num comício, ele sugeriu que uma das mulheres que o criticaram não era atraente o suficiente para ser assediada. Em discursos posteriores, ressaltou a importância das mulheres.
Bolsonaro -  Em fala no plenário da Câmara, em 2014, Bolsonaro disse à deputada Maria do Rosário (PT-RS) que não a estupraria “porque ela não merece” (Depois disse que  tinha se exaltado). E, em palestra, já afirmou, em tom jocoso: “Eu tenho cinco filhos. Foram quatro homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher.” Para tentar reverter a fama, passou a trabalhar para se recuperar diante do eleitorado feminino, gravando depoimento elogiando a sua filha.
Quilombolas e afrodescendentes 
Trump - Governante já fez críticas a países com maioria negras, dizendo "por que temos todas essas pessoas de países de m... vindo para cá?". Ele se referia a países africanos e ao Haiti.
Bolsonaro - Candidato já deu, em palestra, a seguinte declaração: "Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gasto com eles." Em julho último, Bolsonaro visitou Parauapebas (PA), cidade a cerca de 530 quilômetros de Belém, onde participou de evento organizado por Paulo Quilombola, da Federação das Comunidades Quilombolas do Estado do Pará.
Imigração e refugiados
Trump - Ele defende que os cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais sejam deportados.
Bolsonaro - Já afirmou: "Não podemos abrir as portas para todo mundo."
Acesso da população às armas
Trump - Presidente já afirmou em seu governo que a segunda emenda da Constituição americana, que protege o direito ao porte de armas no país, jamais será revogada.
Bolsonaro - Em seu programa de governo há o seguinte item: "Reformular o Estatuto do Desarmamento para garantir o direito do cidadão à LEGÍTIMA DEFESA sua, de seus familiares, de sua propriedade e a de terceiros!"
Privatizações
Trump - Presidente tem projeto de privatizar a ISS (Estação Espacial Internacional) a partir de 2025, mas há forte oposição do Congresso, incluindo alguns da maioria republicana.
Bolsonaro - Em seu programa de governo afirma: "o debate sobre privatização, mais do que uma questão ideológica, visa a eficiência econômica, bem-estar e distribuição de renda."
Acordos bilaterais
Trump - O TPP (Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica) e o Nafta foram desfeitos em seu governo.
Bolsonaro - Trecho de seu programa de governo: "Propomos, assim, a redução de muitas alíquotas de importação e das barreiras não-tarifárias, em paralelo com a constituição de novos acordos bilaterais internacionais."
Descentralização
Trump - Na política americana, os Estados têm maior autonomia administrativa.
Bolsonaro - Seu programa fala sobre "descentralização e municipalização para aumentar recursos tributários na base da sociedade."
Redução de impostos
Trump - Em dezembro, o governo sancionou lei que altera sistema tributário do país, baseada na diminuição dos impostos pagos pelas empresas.
Bolsonaro - O programa do candidato diz que haverá no governo de Bolsonaro "gradativa redução da carga tributária bruta brasileira paralelamente ao espaço criado por controle de gastos e programas de desburocratização e privatização."
Questões ambientais
Trump - No governo Trump, que já fez várias declarações menosprezando o aquecimento global, os EUA deixaram o Acordo de Paris.
Bolsonaro - Programa do candidato não parece priorizar o tema e afirma em um item que "as Pequenas Centrais Hidrelétricas têm enfrentado barreiras quase intransponíveis no licenciamento ambiental. Há casos que superam os dez anos. Faremos com que o licenciamento seja avaliado em um prazo máximo de três meses."
Propriedade privada
Trump - Por seus próprios negócios, sempre foi um defensor da propriedade privada.
Bolsonaro - Em seu programa o partido coloca que "os frutos materiais dessas escolhas, quando gerados de forma honesta em uma economia de livre iniciativa, têm nome: PROPRIEDADE PRIVADA! Seu celular, seu relógio, sua poupança, sua casa, sua moto, seu carro, sua terra são os frutos de seu trabalho e de suas escolhas! São sagrados e não podem ser roubados, invadidos ou expropriados!"
DIFERENÇAS
Questões de gênero
Trump - "Vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para proteger nossos cidadãos LGBTQ da violência e da opressão de uma ideologia estrangeira do ódio.”.
Bolsonaro - “Sou contra a ideologia de gênero – vai ensinar filho meu a ser gay na escola?”.
Abertura comercial
Trump - Presidente já deu declarações em favor da imposição de sobretaxas às importações, implementou sobretaxas e já ameaçou retirar país da OMC.
Bolsonaro - Frase do programa de governo: "facilitar o comércio internacional é uma das maneiras mais efetivas de se promover o crescimento econômico de longo prazo.”.

Precisamos falar sobre impostos


Foto: exame.abril.com.br


Eduardo Saback

O grande número de impostos é uma reclamação comum entre os brasileiros. A carga tributária flutua na casa dos 32% e, para muitos, esse valor é altíssimo dada a péssima qualidade dos serviços oferecidos pelo governo. A nossa carga tributária se se aproxima de países desenvolvidos, mas além da má gestão do dinheiro arrecadado, o real problema está na forma como essas taxas são cobradas da população.




A economista Tainá Cardoso explica que há duas formas de um governo tributar a população: “A União pode aplicar impostos progressivos, cujas taxas flutuam de acordo com os valores atingidos, como o imposto de renda; ou regressivos, que incidem diretamente sobre todos os contribuintes, independente do nível social”.
“A grande questão é como é que se tributa rico e como é que se tributa pobre. O pobre normalmente tem uma quantidade de dinheiro que é exaurida ao longo do mês. Mesmo que essa pessoa consiga guardar alguma coisa, a grande parte do salário dela vai para o consumo”. Quem diz isso é João Pedro Reis Velloso, doutorando em economia pela PUC-RJ. Ele alega ainda que, como a população carente consome um percentual maior da renda dela do que os mais ricos. Se taxarmos o consumo, estamos afetando mais os pobres e se taxamos renda, afetamos os mais ricos, ou quem tem mais renda.
Ivan Salles, doutorando em Economia na Toulouse School of Economics, reforça tal pensamento ao alegar que o imposto sobre o consumo, em geral, atinge os mais pobres, principalmente quando aplicado em produtos das cestas básicas: “É mais comum que ocorra uma tributação de produtos cuja elasticidade de demanda é mais baixa, isto é, que não terá sua demanda afetada por um leve aumento do preço. O problema desse tipo de imposto é que ele afeta justamente a parcela mais pobre da população brasileira”.
Quanto aos impostos progressivos presentes no Brasil, Ana Beatriz Cammarota, advogada tributarista, revela que nem tudo são flores com as taxas do imposto de renda: “A questão aqui envolve suas alíquotas desproporcionais. Uma pessoa com um salário bem baixo pode pagar a mesma alíquota de quem recebe um muito maior”. Ela também nos mostra outro ponto sensível da tributação brasileira: a isenção de imposto de renda para lucros e dividendos. “Na maioria das vezes os grandes empresários recebem direto como dividendos distribuídos das empresas. Assim eles conseguem burlar o fisco e se tornam isentos”. Mas para ela, essa tributação precisa ser aplicada com cautela para que esses empresários se mantenham no país. “A França aplicou uma lei tributando grandes fortunas e os milionários do país, incluindo o ator Gerard Depardieu, migraram para a Bélgica”.
Ivan, por outro lado, nos revela um empecilho para a arrecadação brasileira. “Países em desenvolvimento, em geral, tem mais dificuldade de arrecadação. Ainda mais num país como o Brasil que tem praticamente metade da força de trabalho no mercado informal e não tem como ser tarifado. A solução acaba não sendo além da tributação sobre o consumo”.
Para João, outro ponto vale ser salientado: para ele, pessoas têm dificuldade de entender que, se um governo não arrecada o suficiente e gasta muito dinheiro, tudo que ele faz é empurrar essa arrecadação para frente, via impostos ou dívida. “Existe em macroeconomia um conceito chamado de equivalência ricardiana. Ela basicamente diz que, se um governo gasta mais do que arrecada hoje, em algum momento do presente ou do futuro esse governo vai cobrar mais impostos”. Ele conclui que boa parte dessas taxas são mais uma tentativa de cobrir o déficit

O homem do presidente


Paulo Guedes foi o guru econômico de Bolsonaro durante as eleições e será seu ministro da Fazenda
Foto jornaldoempreendedor.com.br
Eduardo Saback

Jair Messias Bolsonaro, candidato a presidência eleito no último dia 28 de outubro, já assumiu publicamente mais de uma vez que não detém conhecimentos suficientes da área econômica e usou durante toda a campanha o economista Paulo Guedes como conselheiro para os assuntos da Fazenda.  Guedes até foi apelidado de Posto Ipiranga pelo futuro presidente por ser consultado o tempo inteiro pelo então candidato. Com o resultado das eleições, Guedes foi nomeado para assumir o novo ministério da Economia, que englobará as antigas pastas da Fazenda, Planejamento e Indústria. 
O economista tem doutorado na Universidade de Chicago, berço do pensamento econômico neoliberal, e foi professor na FGV e na PUC-RJ, no IMPA, além de ser sócio do Ibmec por 16 anos. Grande conhecido no mercado financeiro, foi um dos fundadores do Banco Pactual, trabalhou na JGP e sócio majoritário do grupo BR Investimentos, que foi incorporado pela Bozano Investimentos. 
Guedes, em entrevista ao InfoMoney, afirmou que irá propor medidas liberais para a economia brasileira. “Eu acho que, depois de 30 anos de social-democracia, vai haver uma aliança liberal-democrata, de centro, conservadores e liberais em torno de um programa liberal para a economia.”

Reformas e juros da dívida

Segundo o economista, 45% do PIB é gasto em contas do governo e boa parte dessa fatia são juros da dívida brasileira, por volta de R$ 4 trilhões. Ele afirma que ela não caiu do céu e que foi consequência da estratégia social democrática dos dois governos de FHC, os 4 mandatos em que o PT foi eleito.  Os juros que a União tem que pagar dessa dívida gira na casa dos R$400 bi. “R$400 bilhões é um plano Marshall (trazendo os valores aplicados para cotações atuais). O que foi usado para reconstruir a Europa inteira no pós-guerra o  Brasil usa todos os anos em juros da dívida.” Porém ele disse que não renegociará a dívida
Quanto à Reforma da Previdência, Guedes, em outra entrevista ao G1, afirmou que vai sondar o Congresso para tentar aprovar o texto proposto pelo presidente Michel Temer. “Do ponto de vista econômico, é extraordinário. É um bom fecho para o governo anterior, você desentope o horizonte de dúvidas e o Brasil já entra crescendo no ano que vem.” 
Porém, se o Congresso não apoiar a Reforma proposta por Temer, Guedes tem outra carta na manga: Nossa proposta é diferente. Ela é mais profunda, abre espaço, inclusive, para um enorme aumento do ritmo de empregos. [...] Precisamos trazer as futuras gerações brasileiras para um sistema previdenciário diferente. É um crime contra as futuras gerações continuar em um sistema de repartição". A nova proposta pensada por ele seria próxima a um regime de capitalização, onde o trabalhador deveria poupar para garantir a própria aposentadoria. No atual modelo, o benefício dos aposentados é garantido pela contribuição dos atuais trabalhadores. 

Privatizações

Em entrevista à Globo News em agosto, o então acessos econômico de Bolsonaro afirmou que era favorável à privatização de todas as empresas estatais, sem medo de ter rejeição no congresso. “Se os liberais democratas estiverem no governo, eles vão aprovar um plano de privatização.” Em outro momento da entrevista ele disse que o modelo de empresa estatal já se esgotou há 10, 15, 20 anos. “Só que a classe política se aboletou, aparelhou e não sai de cima. E está atrasando o desenvolvimento do Brasil, porque eles não investem, não têm capacidade de investimento e ao mesmo tempo é um monopólio público, o privado não consegue entrar.”
Além das privatizações, o liberal defende ainda a venda de imóveis que a União possui. Segundo ele, são “700 mil imóveis”que o Ministério da Fazenda tem só no Rio de Janeiro. 

É verdade que a economia dos EUA nunca esteve tão bem, como diz Trump?                                                    ...